domingo, 19 de janeiro de 2020

O rádio relogio!





Para os moldes da sociedade dos anos 80, minha irmã Hildete Keunecke Rocha e eu já estávamos no caminho de "ficar para titia", ou seja quando a mulher fica adulta e não casa.
Nossa mãe nos acordava em torno das 5:30 da manha, pois começávamos a trabalhar na nossa "venda" às 6:00 da manha. Ela chegava no quarto e só dizia: "tá na hora".
Muitas vezes acabávamos adormecendo novamente.
A solução foi colocar um despertador daqueles com corda manual.
Era TIC-TAC TIC-TAC a noite inteira. Chegamos a colocar o despertador fora do quarto, mas mesmo assim o tal do TIC-TAC TIC-TAC continuava... Não dormíamos direito e na hora que o despertador tocava, desligávamos e caiamos no sono novamente.
Resolvemos comprar um rádio relógio, um SEMP, produzido na Zona Franca de Manaus (alguns brasileiros lembram disto).
Compramos de meia e fizemos um trato: quem casasse primeiro perderia a posse da metade do radio relógio.
Lemos todo o manual e configuramos para acordar as 6:00 da manhã.
No dia seguinte, ao som de "Meu santo filho querido" acordamos nós duas, todos da casa e toda a vizinhança: o som estava no volume máximo!!!
Minha irmã casou primeiro e até hoje o radio continua sendo meu despertador.
E olha que bacana, ele se atualiza: em tempos de hábitos saudáveis, estes dias ele me acorda assim:
"Pouca cama, Pouco trato, Muita sola de sapato"
Bora se exercitar!! "Move"!




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